O movimento Outubro Rosa é uma campanha mundial voltada para a conscientização sobre o câncer de mama, a segunda principal causa de morte entre mulheres no Brasil e no mundo.
Surgido nos Estados Unidos na década de 1990, esse movimento tem como objetivo principal alertar sobre a importância do diagnóstico precoce na redução da mortalidade.
Assim, um dos pilares dessa estratégia de prevenção é a mamografia, um exame de imagem que permite detectar alterações nos tecidos mamários, mesmo antes de se tornarem palpáveis.
O que é o Outubro Rosa?
A campanha do Outubro Rosa teve início em 1990, nos Estados Unidos, com a Corrida pela Cura, promovida pela Fundação Susan G. Komen for the Cure.
O objetivo era levantar fundos e conscientizar a população sobre o câncer de mama, estimulando o diagnóstico precoce através de campanhas educativas e o acesso a exames como a mamografia.
Por isso, durante todo o mês de outubro, diversas iniciativas públicas e privadas são realizadas ao redor do mundo para lembrar as mulheres da importância dos cuidados com a saúde mamária.
Mamografia: importante para a detecção precoce
A mamografia é um exame de imagem que utiliza raios-X para produzir imagens detalhadas das mamas, o que permite identificar precocemente alterações nos tecidos.
Atualmente esse é considerado o método mais eficaz para a detecção precoce da doença, devendo ser realizado por mulheres a partir dos 40 anos segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM)
Já a periodicidade indicada pode variar de acordo com fatores de risco individuais, como histórico familiar de câncer de mama, mutações genéticas conhecidas (como BRCA1 e BRCA2), e outros fatores indicados pelo médico.
Por isso, é fundamental fazer um acompanhamento com o mastologista, principalmente porque mulheres com alto risco de câncer de mama podem ter indicação de iniciar o rastreio precocemente.
Por que o autoexame de toque não é recomendado?
Durante muitos anos, o autoexame de toque foi amplamente recomendado como forma de detectar o câncer de mama. Porém, diversos estudos já evidenciaram que essa prática tem limitações importantes e que não reduz a mortalidade pela doença.
Afinal, quando uma mulher consegue sentir um nódulo, o tumor já costuma estar em estágio avançado, reduzindo as chances de cura. Por isso, embora o autoexame possa ser uma ferramenta de autoconhecimento corporal, ele não substitui exames médicos, como a mamografia.
Ou seja, a mamografia e outros exames de imagem (conforme indicação médica) são os métodos que devem ser priorizados no rastreamento da doença e o autoexame deve ser uma prática complementar, mas não substituta.
A Importância do diagnóstico precoce com a mamografia
A grande vantagem da mamografia é a capacidade de detectar nódulos pequenos, muitas vezes menores de 1 centímetro, que não podem ser percebidos ao toque.
Com isso, ela aumenta as chances de sucesso no tratamento, permitindo intervenções menos invasivas e preservando a qualidade de vida da mulher.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), as chances de cura podem chegar a 95% quando o câncer de mama é detectado em estágios iniciais. Além disso, diversos estudos científicos evidenciaram que a realização periódica de mamografias está diretamente relacionada à redução da mortalidade e à detecção de alterações benignas que devem ser monitoradas.
Ou seja, já é mais do que comprovado que a mamografia desempenha um papel fundamental na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de mama. Por isso, aderir à recomendação de exames periódicos é uma medida essencial para reduzir a mortalidade e ter sucesso no tratamento da doença.
Neste Outubro Rosa, é importante que as mulheres se informem, cuidem de sua saúde e incentivem outras mulheres a realizarem a mamografia regularmente.
Participe das campanhas de conscientização, converse com seu médico e esteja atenta à sua saúde!
Realize a mamografia regularmente e previna-se! Entre em contato com a Telepacs Telerradiologia e saiba como agilizar o diagnóstico de câncer de mama com laudos rápidos e confiáveis.