Sumário:

A telerradiologia é uma das grandes transformações recentes na área médica. A possibilidade de emitir laudos à distância, com agilidade e precisão, ajuda clínicas e hospitais a atender mais pacientes, reduzir custos e otimizar seus recursos. Mas, diante de tantas opções no mercado, como escolher uma empresa de telerradiologia que realmente entregue qualidade e segurança?

Para um diretor clínico ou proprietário de um hospital, essa decisão é estratégica. Não se trata apenas de comparar preços, mas de proteger a reputação da instituição e garantir excelência diagnóstica. Pensando nisso, listamos sete fatores críticos que devem ser avaliados antes de fechar qualquer contrato.

1. Qualificação do corpo clínico

O primeiro passo é analisar quem está por trás dos laudos. A empresa que você definir deve contar com radiologistas titulados pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e com experiência comprovada em diferentes modalidades, como tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Um corpo clínico de qualidade assegura diagnósticos mais precisos e reduz as chances de erros. Por isso, pergunte sobre a existência de subespecialistas (neurorradiologistas, radiologistas de musculoesquelético, etc.), pois eles são essenciais para laudos de exames complexos.

2. Processos de qualidade e revisão (Peer Review)

A excelência não deve ser uma promessa, mas um processo. Verifique se a empresa possui um sistema de revisão por pares (Peer Review), onde os laudos recebem revisão aleatoriamente por outros especialistas para garantir a consistência e a acurácia.

Além disso, questione como funciona a comunicação de achados críticos. Um bom parceiro de telerradiologia deve ter um fluxo ágil e documentado para alertar imediatamente a equipe do hospital sobre resultados urgentes, impactando diretamente o desfecho clínico do paciente.

3. Tecnologia: Viewer DICOM e PACS com registro na ANVISA

A tecnologia é a espinha dorsal da telerradiologia. O sistema oferecido (PACS) deve ser robusto, rápido e seguro. Exija que a plataforma e, principalmente, o visualizador de imagens (Viewer DICOM) tenham registro na ANVISA.

Laudar em visualizadores sem esse registro não é apenas uma má prática; é um risco técnico e jurídico para a sua instituição. A tecnologia deve ser uma aliada da conformidade, permitindo integração fácil com o PACS em nuvem da empresa ou com o sistema já existente no hospital.

4. Segurança de dados e conformidade com a LGPD

Em saúde, dados são sensíveis. O parceiro de telerradiologia deve garantir, em contrato, a total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Isso inclui o uso de criptografia na transmissão e armazenamento de exames, servidores seguros e controle de acesso rigoroso.

A segurança dos dados do paciente é uma extensão da segurança da sua clínica. Enquanto um refletir o outro, a imagem para o paciente será ainda mais positiva.

5. Suporte técnico e operacional 24/7

Problemas técnicos acontecem, mas a rapidez com que se resolve define um bom parceiro. Afinal, a radiologia, especialmente em hospitais com pronto-socorro, não pode parar.

O ideal é que a empresa ofereça suporte 24/7 (24 horas por dia, 7 dias por semana). Além disso, deve haver uma equipe que entenda tanto de TI quanto do fluxo radiológico, garantindo que qualquer eventualidade seja resolvida em minutos, não em dias.

6. Reputação e estabilidade de mercado

A telerradiologia é um serviço de longo prazo. Evite empresas sem histórico ou “aventureiras”. Busque por cases de sucesso, peça referências de outros clientes com perfil semelhante ao seu e avalie o tempo de mercado da empresa. Estabilidade e experiência são diferenciais quando se trata de um serviço médico que envolve vidas e diagnósticos.

7. Custo-benefício e transparência contratual

Apesar de ser importante, o preço não deve ser o único critério. O ideal é buscar equilíbrio entre custo e valor entregue: qualidade dos laudos, cumprimento de prazos e suporte inclusos no contrato. Desconfie de propostas muito abaixo do mercado — economias imediatas podem se traduzir em problemas de continuidade, atrasos e perda de credibilidade.

Para saber como escolher uma empresa de telerradiologia, analise o contrato com atenção: SLA (acordo de nível de serviço), cláusulas de confidencialidade e condições de cancelamento devem estar claramente especificadas.

Escolha com sabedoria e qualidade!

Escolher o parceiro certo em telerradiologia é uma decisão estratégica que vai muito além do custo. A empresa deve ser uma extensão da reputação da sua clínica, garantindo laudos confiáveis, suporte contínuo e segurança em cada etapa do processo.

Ao seguir esses sete critérios, qualquer gestor terá segurança para saber como escolher uma empresa de telerradiologia com base em qualidade, não apenas em preço.

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