Sumário:
Em telerradiologia, a qualidade das imagens enviadas impacta diretamente no tempo de emissão dos laudos e na satisfação de médicos e pacientes. Um checklist de qualidade de imagens bem aplicado ajuda a evitar retrabalhos e atrasos. Contudo, é importante seguir sempre as orientações estabelecidas no PADI (Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem) para padronizar seu fluxo de trabalho.
O que é o PADI?
O PADI é um conjunto de protocolos desenvolvidos por entidades de referência em diagnóstico por imagem. O seu objetivo é garantir a consistência e segurança nos processos de aquisição e interpretação de exames. Seguir o PADI significa:
- Uniformidade de processos: mesmo protocolo para diferentes operadores e equipamentos.
- Redução de erros: parâmetros definidos para cada modalidade (RX, TC, US).
- Melhoria contínua: revisões periódicas asseguram atualização conforme melhores práticas.
Quando se fala em qualidade de imagens, é obrigatório ter atenção às práticas determinadas no PADI.
Checklist de qualidade de imagens
Posicionamento do paciente
- Centralização anatômica: alinhe o detector ao ponto de interesse (ex.: apófise xifoide no tórax).
- Imobilização eficaz: use suportes e almofadas para diminuir movimentos involuntários.
- Distância foco-paciente (DFP): mantenha 100 cm para tórax e 40–50 cm para membros, conforme orientação PADI.
Parâmetros de Aquisição
- Ajuste de kV/mA: escolha tensões e correntes padronizadas pelo PADI para cada exame.
- Tempo de exposição: prefira exposições rápidas (< 0,05 s) para reduzir artefatos por movimento.
- Colimação precisa: limite o feixe apenas à área de interesse, diminuindo ruído e exposição desnecessária.
Verificação da Qualidade da Imagem
- Contraste e nitidez: analise o histograma ou pré-visualização digital no console para ajustar a exposição.
- Ausência de artefatos: remova objetos metálicos e verifique se não há sombras externas.
- Uniformidade de iluminação: confirme níveis de brilho homogêneos em toda a imagem, pois variações podem indicar necessidade de calibração.
Organização e Nomenclatura de Arquivos
- Padrão DICOM: utilize a convenção Sobrenome_Data_Exame_Série (ex.: Silva_20250801_RXTorax_S1).
- Preenchimento de metadados: inclua nome, ID do paciente, modalidade, data e hora do exame.
- Estrutura de pastas: organize diretórios por ano/mês/exame para facilitar auditorias e buscas.
Erros comuns e como evitá-los
Erros podem acontecer, mas eles prejudicam diretamente a qualidade das imagens. Por isso, fique atento aos erros mais comuns já mapeados e a melhor forma de evitá-los na sua rotina.
Excesso de kV/mA
pode saturar a imagem e mascarar detalhes. Por isso, o ideal é utilizar sempre os valores recomendados pelo PADI.
Colimação ampla demais
Captura áreas irrelevantes, aumentando ruído e dose. Redobre a atenção e ajuste com precisão.
Nomenclatura inconsistente
Esse tipo de problema gera confusão no PACS. Padronize seguindo o modelo DICOM para evitar retrabalhos.
Preview ignorado
Deixar de conferir o pré-visualizador aumenta as chances de imagens sub ou sobre-expostas. A recomendação é sempre validar antes de encerrar o exame.
Boas práticas extras
Além do checklist de qualidade de imagens acima, há também algumas práticas a mais que você pode seguir:
- Checklist físico: mantenha uma cópia do checklist de parede ou tablet na sala de exames.
- Treinamento periódico: revisite os protocolos PADI em reuniões mensais com a equipe.
- Auditorias internas: selecione exames aleatórios para garantir aderência ao checklist.
- Assegure o melhor serviço: para a telerradiologia, o ideal é contratar uma empresa que esteja sempre alinhada ao PADI.
Conte com a Telepacs!
Aplicar um checklist de qualidade de imagens baseado no PADI gera menos retrabalhos e reenvios, além de laudos emitidos mais rapidamente e maior satisfação de clínicos e pacientes.
A Telepacs utiliza o PADI como protocolo para todas as práticas na telerradiologia e tem experiência em garantir qualidade de imagens. Para saber mais, consulte a nossa equipe e entenda como funciona o suporte da Telepacs!