Sumário:
Nos bastidores da gestão de uma Organização Social de Saúde (OSS), um dos maiores desafios é equilibrar qualidade no atendimento e controle de gastos. Quando falamos em radiologia, esse desafio se intensifica. Afinal, manter uma equipe completa de radiologistas em cada unidade significa lidar com salários elevados, férias, 13º, licenças médicas e possíveis passivos trabalhistas.
Para um comprador estratégico, cada real do orçamento precisa ser planejado com clareza. Gastos inesperados ou custos fixos altos podem comprometer o equilíbrio financeiro de toda a rede.
É nesse cenário que a telerradiologia surge como alternativa capaz de transformar despesas fixas em um modelo de investimento sob demanda, trazendo previsibilidade e eficiência para as OSS.
O peso dos custos fixos em radiologia
Manter uma equipe própria de radiologistas não envolve apenas o salário mensal. A OSS precisa considerar uma série de encargos adicionais:
- Férias e 13º salário: obrigações legais que impactam diretamente a folha anual.
- Licenças médicas e ausências: demandam substituições emergenciais ou horas extras.
- Passivos trabalhistas: riscos de ações judiciais e indenizações.
- Plantões extras e escalas: principalmente em prontos atendimentos, onde a demanda é variável.
Esse conjunto de fatores faz com que os custos sejam altos e, muitas vezes, imprevisíveis. Em redes que administram vários hospitais e unidades de pronto atendimento, a complexidade se multiplica: é preciso ter radiologistas disponíveis em todos os locais, mesmo em períodos de baixa demanda.
Na prática, significa que a OSS paga caro para manter uma estrutura que nem sempre está em uso na sua capacidade máxima.
Telerradiologia: de custo fixo a custo variável
A telerradiologia oferece uma forma diferente de organizar esse processo. Em vez de manter uma equipe presencial em cada unidade, a OSS contrata laudos a distância. Eles são feitos por especialistas que recebem os exames digitais e devolvem relatórios completos em prazos curtos.
Isso muda a lógica de custos:
- Modelo tradicional: custo fixo elevado, independentemente do volume de exames.
- Modelo telerradiologia: custo variável, diretamente proporcional ao número de laudos solicitados.
Dessa forma, a previsibilidade dá mais segurança ao planejamento financeiro. Ao invés de se preocupar com ausências, licenças ou substituições, a OSS paga apenas pelos exames que realiza.
O resultado? Um orçamento mais enxuto, flexível e conforme às oscilações de demanda.
Benefícios para a gestão financeira e operacional
Reduzir gastos trabalhistas não é o único benefício da telerradiologia. Assim, o modelo também agrega valor em outras frentes importantes para as OSS:
- Agilidade na entrega de laudos: com cobertura 24 horas, 7 dias por semana, sem depender da escala física de radiologistas em cada unidade.
- Flexibilidade em picos de demanda: em épocas de maior procura, como surtos sazonais, a telerradiologia permite aumentar o volume de laudos sem precisar contratar novos profissionais.
- Integração tecnológica: uma equipe especializada cuida de toda a complexidade técnica para garantir que a plataforma de telerradiologia se conecte de forma fluida aos sistemas de imagem (PACS, RIS, HIS) já utilizados, evitando retrabalho e facilitando a rotina das equipes locais.
- Redução de riscos trabalhistas: a relação contratual é mais simples, com custo claro e definido.
- Planejamento financeiro mais previsível: essencial para atender às exigências de diretores financeiros e garantir eficiência orçamentária.
Ou seja, para uma OSS, isso significa ter mais controle sobre o orçamento e menos surpresas durante o ano fiscal.
Comparando: equipe própria x telerradiologia
Para ilustrar, veja uma comparação direta entre os dois modelos:
Equipe própria de radiologistas:
- Salários mensais fixos.
- Encargos trabalhistas (férias, 13º, licenças).
- Custos extras com plantões e substituições.
- Passivos jurídicos potenciais.
Telerradiologia:
- Custo sob demanda, proporcional ao número de exames.
- Previsibilidade contratual.
- Disponibilidade 24/7 sem aumento de despesas.
- Suporte técnico e integração com sistemas já existentes.
Essa comparação mostra como a telerradiologia não apenas reduz custos, mas transforma um gasto fixo em um investimento alinhado à realidade de cada unidade de saúde.
Transforme despesa em investimento!
Quem lida com o orçamento e as compras de uma OSS sabe que cada decisão de contratação impacta diretamente o desempenho financeiro e operacional da instituição. Com a telerradiologia, é possível transformar o que antes era um custo fixo alto em um investimento eficiente, adaptável ao volume real de exames e que se encaixa na rotina das unidades.
Mais do que cortar despesas, trata-se de trazer previsibilidade, segurança e agilidade para a gestão da radiologia.
Quer entender como a telerradiologia pode otimizar o orçamento da sua OSS? Então, entre em contato com um especialista da TELEPACS e descubra a melhor solução!