As doenças osteometabólicas são um grupo de condições que afetam os ossos e o metabolismo ósseo, levando a alterações na estrutura e na densidade óssea. Essas condições podem incluir a osteoporose, osteomalácia, a doença de Paget, entre outras. O exame de densitometria é fundamental para o diagnóstico e acompanhamento das doenças osteometabólicas.
Isso porque essas alterações podem ter repercussões significativas na saúde e na qualidade de vida das pessoas afetadas, pois há um aumento do risco de fraturas, que podem ocorrer mesmo com traumas mínimos ou sem causa aparente. Essas fraturas podem ser extremamente dolorosas, limitar a mobilidade e interferir nas atividades diárias.
Além disso, as doenças osteometabólicas podem levar a complicações graves, como deformidades ósseas, diminuição da estatura, dor crônica, dificuldade de locomoção e perda da independência. Essas condições podem afetar significativamente a saúde geral das pessoas, podendo resultar em hospitalizações frequentes, dependência de cuidadores e impacto emocional. Por isso, são fundamentais a identificação precoce, o diagnóstico adequado e o tratamento das doenças osteometabólicas.
Densitometria óssea no diagnóstico de doenças osteometabólicas
Um exame fundamental para o diagnóstico e acompanhamento das doenças osteometabólicas é a densitometria óssea. Esse exame utiliza raios-X de baixa intensidade para medir a densidade mineral óssea, fornecendo informações importantes sobre a saúde e a resistência dos ossos. Ele é realizado de forma rápida, indolor e não invasiva, geralmente na região lombar e no quadril.
Durante o exame, o paciente é posicionado em uma mesa e um equipamento especial mede a quantidade de radiação absorvida pelos ossos. Esses dados são então processados pelo computador, gerando imagens e um relatório que indicam a densidade óssea e o risco de fraturas.
Quem deve fazer um exame de densitometria óssea?
Segundo a National Osteoporosis Foundation (NOF), uma organização composta por diversos pesquisadores de diferentes especialidades relacionadas à osteoporose, essas são as recomendações formais para a avaliação da densidade óssea:
- Todos os indivíduos com idade acima de 65 anos;
- Indivíduos com deficiência hormonal relacionada aos hormônios sexuais;
- Mulheres na fase de transição menopausal que estejam considerando o uso de terapia hormonal, para auxiliar na tomada de decisão;
- Pacientes com achados radiológicos sugestivos de osteopenia ou que tenham histórico de fraturas osteoporóticas;
- Pacientes que fazem uso crônico de corticosteroides;
- Pacientes diagnosticados com hiperparatireoidismo primário;
- Pacientes em tratamento para osteoporose, a fim de monitorar a eficácia do tratamento.
Fatores de risco para a perda de massa óssea
Diversas condições clínicas são consideradas fatores de risco para perda óssea. Fatores genéticos desempenham um papel significativo, com 70-80% da variação da densidade mineral óssea sendo atribuída a eles. Indivíduos caucasianos, orientais e mulheres têm maior incidência de fraturas.
Riscos ambientais, como deficiências nutricionais, consumo de cigarro, sedentarismo e imobilização prolongada, também contribuem. Doenças crônicas, como hipertireoidismo, insuficiência renal crônica e artrite reumatoide, aumentam o risco de fraturas, especialmente em pacientes com alterações de marcha e equilíbrio.
O uso crônico de medicamentos, como corticosteróides e alguns medicamentos anticonvulsivantes e quimioterápicos, também está associado à perda óssea. Além disso, drogas que afetam o equilíbrio podem aumentar o risco de quedas.
Esses fatores de risco devem ser considerados na avaliação da densidade óssea para identificar precocemente a perda óssea e implementar medidas preventivas e de tratamento adequadas.
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