A radiologia médica está muito além do popular exame de raio X. Apesar de estarem relacionados, o campo radiológico é muito mais amplo e tem importância ímpar no diagnóstico de diversas doenças.

Existem, atualmente, diversos aparelhos que possibilitam a investigação detalhada de sintomas e quadros apresentados pelos pacientes. Essas análises são feitas a partir do uso de diferentes tipos de radiação.

A radiologia é ainda utilizada em outros campos, que não se limitam apenas à saúde humana. Ela é importante na medicina veterinária, odontologia, metalurgia e meio ambiente. Essa especialidade é considerada um importante investimento para clínicas e hospitais.

Subdivisões da radiologia

A radiologia médica conta com algumas subdivisões. São elas:

  • Radiologia diagnóstica: modalidade que propicia o diagnóstico de doenças por meio de imagens do corpo humano, geradas a partir de aparelhos próprios.

  • Radiologia intervencionista: esse tipo de radiologia utiliza imagens colhidas nos exames de radiologia diagnóstica. Ele tem como objetivo orientar procedimentos e intervenções cirúrgicas que são minimamente invasivas. Neste sentido, podem ser importantes para dispensar, em alguns casos, a necessidade de procedimentos cirúrgicos mais invasivos.

  • Radioterapia: procedimento que usa altas doses de radiação para tratamento de doenças como o câncer. O objetivo é a eliminação de células cancerígenas, ou a retardação do crescimento.

Principais exames de imagem

Mamografia: A mamografia é um exame de imagem realizado a fim de detectar precocemente o câncer de mama. Ele deve ser feito de forma periódica em mulheres de 50 a 69 anos, ou em casos de predisposição.

O câncer de mama acomete cerca 1 a cada 10 mulheres. A mamografia é de extrema importância no diagnóstico precoce. Quando descoberta no início, a doença tem cerca de 95% de chance de cura.

Raio X: O raio X é um tipo de exame de diagnóstico que usa ondas eletromagnéticas para gerar imagens do interior do corpo. Ele é solicitado para investigar possíveis fraturas ósseas, bem como para complicações pulmonares ou cardíacas.

O procedimento é simples, rápido e indolor. É um dos mais requisitados pelos médicos pois possibilita a avaliação de todas as partes do corpo. A partir dele, compreende-se a necessidade de solicitar outros exames.

Em alguns casos torna-se necessário a utilização de contraste via endovenosa. Essa substância possibilita uma diferenciação mais clara dos tecidos analisados.

Ressonância Magnética: Trata-se de um exame de diagnóstico por imagem que não possui radiação. Seu diferencial é a captação de imagens detalhadas do corpo humano.

A ressonância magnética tem um papel importante ao detectar, diagnosticar e monitorar o tratamento de doenças. Em alguns casos o médico pode solicitar o uso do contraste para melhorar ainda mais as imagens e chegar a um diagnóstico mais assertivo.

Tomografia Computadorizada: Neste procedimento as imagens são reconstruídas através de um computador, a partir da emissão de vários feixes de raio X. Eles são concentrados em um tubo, que gira em torno do paciente enquanto este está deitado numa maca.

A tomografia possibilita uma análise mais precisa de possíveis diagnósticos como pneumonia, sinusite, aneurisma e outros. O exame permite a reconstrução em diferentes planos, além de imagens milimetricamente detalhadas do corpo. O procedimento é indolor. Em alguns casos o médico pode solicitar o uso do contraste para ampliar ainda mais a qualidade da imagem.

Densitometria Óssea: A Densitometria Óssea é o exame que mede a densidade mineral óssea no corpo de uma pessoa. Ele é solicitado, principalmente, para avaliar possíveis casos de osteoporose e osteopenia. Ambos os quadros afetam a saúde óssea do paciente. O exame utiliza menos radiação que o raio X comum.

A densitometria possibilita a observação detalhada do tecido ósseo do paciente, identificando as áreas que estão debilitadas ou muito porosas.

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