Sumário:

O telediagnóstico está transformando o acesso da população brasileira aos diversos serviços de saúde. Ele permite que pessoas em locais afastados consultem profissionais de saúde altamente especializados, que geralmente estão nos grandes centros. Isso só é possível graças às regulamentações e à estrutura sobre a qual o telediagnóstico se fundamenta.

Devido ao fato de permitir o trânsito online de informações digitais dos pacientes, esse tipo de serviço também deve garantir a segurança dos dados. Esse cuidado é uma exigência legal, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que classifica os dados de saúde como ‘dados pessoais sensíveis’. Por isso, exige um nível ainda mais elevado de segurança e privacidade, incluindo prontuários médicos, exames de imagem, receituários e outros dados confidenciais.

O que é a telerradiologia?

O telediagnóstico é parte da telemedicina. Nele, médicos fazem diagnósticos à distância usando tecnologias de telecomunicações. Isso inclui internet, softwares específicos e equipamentos médicos. Além disso, esses equipamentos transmitem dados e imagens de alta qualidade, como raio-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassom.

Através do telediagnóstico é possível aumentar o acesso da população aos serviços de saúde, especialmente em áreas remotas, proporcionando diagnósticos rápidos e precisos sem a necessidade de deslocamento dos pacientes. Adicionalmente, vale ressaltar que o telediagnóstico abrange diversas áreas da medicina, incluindo radiologia, cardiologia, dermatologia, neurologia e oftalmologia. 

Na telerradiologia, por exemplo, o envio das imagens radiográficas acontece digitalmente para especialistas no mesmo momento em que são obtidas para que as analisem e emitam laudos à distância. Igualmente, na telecardiologia, dados de exames como eletrocardiogramas são transmitidos para cardiologistas que podem avaliar as condições cardíacas dos pacientes.

Esse processo não só facilita o acesso aos cuidados especializados, mas também melhora a eficiência e a qualidade do atendimento médico.

Regulamentação do Telediagnóstico

No Brasil, a prática do telediagnóstico é amparada por uma sólida estrutura legal e normativa, garantindo segurança para pacientes e profissionais. As duas principais referências são a lei federal que autoriza a prática e a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que a disciplina.

A Lei nº 14.510/2022 é a que autoriza e define a telessaúde em todo o território nacional. Dessa forma, seus pontos mais importantes incluem:

  • Consentimento do Paciente: O paciente deve consentir livremente com o atendimento à distância.
  • Autonomia Profissional: O médico tem total autonomia para decidir pela utilização ou não do telediagnóstico, podendo indicar o atendimento presencial se julgar necessário.
  • Segurança de Dados: A lei reforça a obrigatoriedade do sigilo e do tratamento adequado dos dados, em alinhamento com a LGPD.
  • Validade Nacional: Laudos e pareceres emitidos via telediagnóstico são válidos em todo o Brasil.

Vale ressaltar que a regulamentação do telediagnóstico inclui requisitos para a proteção de dados dos pacientes, a qualificação dos profissionais envolvidos e a qualidade dos equipamentos utilizados.

Resolução CFM nº 2.314/2022

Esta resolução do CFM detalha como a prática médica deve ocorrer no ambiente digital. Para o telediagnóstico, ela estabelece que:

  • Registro obrigatório: Empresas que oferecem laudos à distância, como a Telepacs, devem ser inscritas no Conselho Regional de Medicina (CRM) de sua jurisdição e ter um diretor técnico médico responsável.
  • Qualidade e segurança: A infraestrutura tecnológica deve garantir a integridade, a confidencialidade e a qualidade das imagens e informações.
  • Registro em prontuário: Todas as informações do telediagnóstico devem ser obrigatoriamente registradas no prontuário do paciente.

Uso do Telediagnóstico no Brasil

O uso do telediagnóstico no Brasil tem crescido significativamente devido à necessidade de ampliar o acesso aos serviços de saúde em regiões carentes e, também, à evolução das tecnologias de comunicação. Ou seja, a telemedicina permite que pacientes em áreas rurais ou remotas tenham acesso a especialistas que geralmente estão localizados em centros urbanos. Com  a telemedicina, isso não gera custos adicionais, o que melhora a equidade no acesso à saúde e reduz as desigualdades regionais.

Assim, os programas de telediagnóstico têm sido implementados em diversas áreas, desde a atenção básica até serviços médicos de alta complexidade. Os resultados positivos são tanto em termos de eficiência quanto de qualidade do atendimento.

A Telerradiologia como ferramenta do telediagnóstico

A telerradiologia é fundamental para o sucesso do telediagnóstico, pois permite que exames de imagem das mais variadas complexidades sejam analisados por radiologistas à distância e em tempo real. Felizmente, hospitais e clínicas que não possuem especialistas em radiologia ou que buscam uma forma de otimizar seus recursos financeiros já utilizam o serviço sem gerar perda na qualidade.

Por fim, as iniciativas de telediagnóstico incluem parcerias entre o setor público e privado, pois é uma forma segura e efetiva de ampliar a cobertura e a capacidade de os serviços oferecerem um diagnóstico rápido e preciso. Nesse sentido, hospitais e clínicas públicas optam cada vez mais pela telerradiologia para garantir que seus pacientes tenham acesso a radiologistas altamente especializados. E tudo isso sem que haja atraso no diagnóstico – o que é essencial para o início de um tratamento de sucesso.

A Telepacs é especialista em Telediagnóstico!

O Telediagnóstico está revolucionando a saúde no Brasil! Por isso, conheça a regulamentação, os usos e os impactos dessa tecnologia que permite diagnósticos à distância com alta precisão. A Telepacs oferece soluções avançadas de telerradiologia para melhorar o acesso aos cuidados de saúde. Visite nosso site e saiba mais.