De modo geral, uma certificação é uma declaração formal emitida por uma autoridade. Se uma empresa possui uma certificação, ela mostra que atende aos requisitos e normas consideradas aplicáveis a determinada função. Existem vários tipos de certificações, uma delas é a certificação HIMSS.
Ela é voltada para a área da saúde e tem como principal função garantir ao mercado que determinada instituição de saúde está avançando em seu processo de digitalização.
Hoje, a tecnologia é uma evolução que diferencia hospitais e centros de saúde. Por isso, a certificação HIMSS se tornou uma meta almejada por esses locais. Contudo, é preciso desenvolver um sistema que torne possível alcançar a obtenção desse certificado.
O que é a Certificação HIMSS
O nome vem da sigla HIMSS, que significa Healthcare Information and Management Systems Society. Na tradução: Sociedade dos Sistemas de Informação e Gestão na Saúde. Essa organização foi criada em 1960 e é responsável por emitir as mais importantes certificações em tecnologia para a área da saúde.
A popular “certificação HIMSS” diz respeito, na verdade, às certificações que essa associação emite.
CPHIMS: Certified Professional in Healthcare Information and Management Systems, ou Profissional certificado em Sistemas de Informação e Gestão em Saúde, que é voltada para os profissionais de saúde.
CAHIMS: Certified Associate in Healthcare Information and Management Systems, ou Associado Certificado em Sistemas de Informação e Gestão em Saúde, voltada para as instituições do setor, como hospitais.
A certificação HIMSS tem sido cada vez mais procurada pois funciona como um atestado de excelência para a gestão hospitalar. As unidades que conseguem conquistar esse certificado se diferenciam, pois ele ilustra o compromisso que o local tem com a qualidade de atendimento e segurança dos pacientes.
Estágios da Certificação HIMSS
A certificação HIMSS possui diferentes estágios, que vão se tornando cada vez mais complexos e difíceis de alcançar. Cada um deles aponta o quão avançada a unidade está na aplicação da tecnologia em seus serviços de saúde.
Estágio 0: Mostra que a instituição de saúde ainda não conta com nenhum sistema de avanço tecnológico.
Estágio 1: Neste nível, a instituição passa a contar com sistemas tecnológicos relativamente simples para laboratório (LIS), para farmácia (PHIS) e para radiologia (RIS). Além disso, é necessário que o centro de saúde disponibilize seus resultados de exame de forma online.
Estágio 2: Já nesta fase, a instituição passa a ter um sistema de integração de informações que unifica os dados clínicos, o chamado Repositório Unificado de Dados Clínicos. Ainda, existe a necessidade de adotar um vocabulário médico padronizado.
Estágio 3: Para chegar ao estágio 3, é necessário que a empresa tenha o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). Esse documento é utilizado para anotações e checagem, e através dele é possível solicitar exames.
Estágio 4: É obrigatório a existência de um sistema para prescrição e solicitações de exames e procedimentos (CPOE). Ele deve estar implementado em, no mínimo, uma área assistencial do centro de saúde.
Estágio 5: Torna-se necessário que a empresa tenha um sistema de arquivo e transmissão de imagens (PACS). Essa tecnologia será usada para substituir métodos mais antigos.
Estágio 6: A instituição passa a precisar de um sistema de suporte à decisão clínica. É obrigatório também que se adote modelos de documentação médica, além de um circuito fechado para medicação.
Estágio 7: É obrigatório o uso dos dados obtidos por meio dos sistemas implementados a fim de realizar uma gestão de inteligência.
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