A afirmação de que estamos vivendo a “era da informação” significa, de forma bem clara, que uma infinita quantidade de dados é gerada diariamente, de tal maneira que seu manejo e organização muitas vezes parecem impossíveis. Nesse sentido, a interoperabilidade de dados na saúde surge como a solução para armazenar e integrar as diversas informações de pacientes, facilitando o acesso e manejo dos dados pelos profissionais de clínicas, hospitais e outras instituições de saúde.

O que é interoperabilidade de dados?

A interoperabilidade de dados pode ser explicada como a troca e a integração de dados armazenados em diferentes formatos (como imagens e textos), sistemas e plataformas, de tal maneira que as instituições conseguem concentrar as informações estratégicas em um único local.

Interoperabilidade de dados na saúde

Quando trazemos o tema para a área da saúde é fácil compreender que os dados de um paciente incluem registros de anamneses, consultas, exames laboratoriais, exames de imagem e muito mais. Assim, através da interoperabilidade de dados na saúde é possível sistematizar e integrar tais informações entre diferentes softwares e bancos de dados internos.

Os quatro níveis da interoperabilidade

Segundo o Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS), a interoperabilidade de dados na saúde é classificada em quatro níveis:

  • Interoperabilidade fundamental, que é a capacidade que dois sistemas têm de trocar dados, ainda que o sistema que recebe a informação não consiga interpretá-la;
  • Interoperabilidade estrutural, que já inclui a capacidade que os sistemas têm de interpretar os dados conforme sua estruturação;
  • Interoperabilidade semântica, o nível mais alto por garantir uma interpretação completa das informações e não apenas de sua estrutura;
  • Interoperabilidade organizacional, nível que se refere às considerações legais, organizacionais, políticas e sociais que envolvem o uso dos dados.

Ou seja, a interoperabilidade de dados na saúde promove benefícios para os médicos e instituições, mas, principalmente, para os pacientes, que passam a receber cuidados mais personalizados.

Exemplos de tecnologias para integração de dados na saúde

Na área da saúde, algumas tecnologias e softwares permitem fazer a integração das informações, sendo estas as principais:

  • TISS (Troca de Informações em Saúde Suplementar): regulamenta a troca de informações entre planos de saúde e prestadores de serviços de saúde;
  • PACS (Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens): usado para armazenar e compartilhar imagens médicas, como radiografias, tomografias e ressonâncias magnéticas;
  • Imagens DICOM: É um padrão essencial para a gestão de imagens médicas, permitindo a integração e troca de informações entre dispositivos e sistemas de saúde. Isso beneficia o diagnóstico e tratamento de pacientes, assegurando a qualidade e segurança na área da saúde.
  • HIS (Sistema de Informações Hospitalares): criado especificamente para colaborar com a gestão das atividades hospitalares, incluindo o registro de pacientes, agendamento de consultas e gerenciamento de leitos;
  • RIS (Sistema de Informações Radiológicas): específico para o gerenciamento de exames de radiologia, permite armazenar os laudos dos exames e gerir o fluxo de trabalho;
  • CIS (Sistema de Informações Clínicas): focado em registros clínicos eletrônicos, o CIS permite que profissionais compartilhem informações clínicas de pacientes e criem planos de tratamento;
  • PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente): concentra todas as informações clínicas de um paciente, tornando-as acessíveis aos profissionais de saúde autorizados;
  • ERP (Sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais): programas utilizados na gestão administrativa e financeira de instituições de saúde que auxiliam na integração de diferentes departamentos, como finanças, recursos humanos e suprimentos.

Interoperabilidade na saúde e telerradiologia

A telerradiologia é um campo da medicina que se beneficia enormemente da interoperabilidade de dados, pois as imagens radiológicas e laudos médicos devem ser facilmente transmissíveis a outros programas, bem como integrados aos registros médicos da história do paciente, exame físico e seus antecedentes pessoais. Assim, a telerradiologia tem um lugar reservado quando o assunto é interoperabilidade de dados na saúde.

Além disso, nas situações de emergência em que um diagnóstico rápido é crucial, os especialistas da telerradiologia podem revisar imagens remotamente graças à interoperabilidade, proporcionando maiores chances de recuperação a esses pacientes.

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