A telerradiologia é uma área da medicina diagnóstica que permite que radiologistas analisem exames de imagem e emitam laudos e pareceres de forma remota, sem nem mesmo estar perto do paciente.

Assim, além de permitir que casos complexos sejam analisados e avaliados por médicos de alta expertise, a telerradiologia é uma importante forma de democratização do acesso à saúde, pois permite que cidadãos de áreas mais afastadas recebam o mesmo serviço de qualidade daqueles que estão nas capitais. Oferecendo grandes ganhos aos médicos que estão conduzindo os casos e que precisam de opinião e laudos de especialistas. 

Esse tipo de serviço tem uma regulação própria para seu exercício, a resolução nº 2.107/2014 do Conselho Federal de Medicina (CFM). O objetivo dessa resolução é regulamentar a telerradiologia e normatizar tanto os centros de saúde que utilizam a tecnologia, quanto as empresas que oferecem o serviço. Todo serviço de radiologia diagnóstica também deve seguir a RDC 611/2022.

  1. O que é Radiologia e Diagnóstico por Imagem?
  2. Breve história da Radiologia
  3. O que é Telerradiologia?
  4. Principais vantagens da Telerradiologia
  5. Como instalar a Telerradiologia em um centro de saúde?
  6. Modalidades de exames disponíveis na Telerradiologia
  7. Tendências para o futuro da Radiologia

O que é Radiologia e Diagnóstico por Imagem?

A radiologia é uma especialidade médica que atua tanto no diagnóstico de doenças quanto em algumas formas de tratamentos e intervenções – nesse caso o profissional é chamado de “radiologista intervencionista”.

Porém, de forma geral, todo o trabalho do radiologista é construído sobre o pilar do Diagnóstico por Imagem, ou seja, a partir de técnicas diversas, esse profissional consegue visualizar diferentes estruturas anatômicas e tecidos do corpo humano, para então estudar as alterações e repercussões clínicas. Os principais – porém não únicos – exames utilizados no diagnóstico por imagem são:

  • Radiografia ou raio-x;
  • Tomografia Computadorizada;
  • Ressonância Magnética;
  • Mamografia;
  • Densitometria óssea.

Breve história da Radiologia

A história da radiologia começou em 1895, quando o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen descobriu os raios X, que até hoje são utilizados para gerar imagens radiológicas – o principal exame de imagem solicitado nos serviços de saúde. A descoberta de Röntgen foi um marco na história da medicina, pois permitiu que os médicos pudessem ver o interior do corpo humano sem precisar recorrer a cirurgias invasivas.

Wilhelm Conrad Röntgen

Wilhelm Conrad Röntgen

Já no Brasil, a radiologia começou a ser empregada por médicos e profissionais da saúde em meados do século XX, quando os exames eram realizados em filmes radiográficos, os quais precisavam ser revelados para que as imagens pudessem ser visualizadas. Porém, com o avanço da tecnologia, novos equipamentos surgiram e permitiram a realização de exames mais precisos e detalhados, como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e o PET-CT.

Enquanto a radiografia convencional permite visualizar principalmente estruturas densas do corpo humano, como os ossos e algumas partes moles, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética fornecem uma reconstrução muito mais detalhada da anatomia, permitindo visualizar com maior precisão as pequenas estruturas, como vasos, encéfalo, medula, tendões e músculos.

Já o PET-CT só surgiu na década de 1990, sendo, portanto, uma tecnologia extremamente nova no meio médico. Por volta de 1970 foi desenvolvida a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET), que através de uma técnica de imagem molecular permitiu avaliar processos biológicos ocorrendo no corpo humano em tempo real. Porém, suas imagens não eram muito precisas, de tal forma que em 1991 o radiologista David Townsend propôs combinar o PET com a Tomografia Computadorizada, lançando em 1998 o primeiro PET-CT.

Essa é uma das mais recentes técnicas de imagem disponível nos grandes centros médicos do mundo, tendo grande valor para a detecção e rastreio de diversos tipos de câncer e de algumas doenças cardíacas e neurológicas.

Graças a essa evolução constante nos métodos de Diagnóstico por Imagem a telerradiologia pôde surgir e se desenvolver até o ponto de ajudar pessoas em qualquer lugar do mundo a terem diagnósticos precisos para guiar o tratamento de suas condições clínicas.

O que é telerradiologia?

A telerradiologia é uma das vertentes da telemedicina, que por sua vez pode ser explicada como uma mediação tecnológica do exercício da medicina, seja para promover assistência, educação em saúde, prevenção de doenças ou promoção da saúde. Conforme a resolução nº 2.314/2022 do Conselho Federal de Medicina as principais modalidades de telemedicina são:

Teleconsulta

Permite a realização de consultas médicas à distância, garantindo mais conforto e segurança ao paciente, pela possibilidade de ser consultado sem sair de casa e com profissionais de qualquer lugar do mundo.

Teleorientação

A teleorientação possibilita que crianças e adultos sejam triados e orientados por médicos quanto à necessidade de buscar atendimento presencial. Ou seja, nessa modalidade é possível realizar orientações e encaminhamentos de pacientes.

Telemonitoramento ou televigilância

Pacientes com doenças mais graves ou crônicas podem se beneficiar do telemonitoramento ou televigilância, que consiste em um acompanhamento remoto das condições de saúde do indivíduo.

Teleinterconsulta

Outra modalidade de telemedicina é a teleinterconsulta, em que dois (ou mais) profissionais da área da saúde conectam-se e, remotamente, podem discutir casos específicos para fornecer o melhor atendimento e tratamento ao paciente.

Telediagnóstico

O telediagnóstico, a qual a telerradiologia faz parte, é uma modalidade da telemedicina focada no apoio diagnóstico remoto de doenças a partir de exames diversos. Assim, ao receber resultados de exames, o especialista tem a responsabilidade de emitir um laudo ou parecer médico que ajude a guiar diagnóstico e condutas.

Telecirurgia

A telecirurgia é uma modalidade de telemedicina que permite que um guia realize procedimentos cirúrgicos à distância, usando tecnologias como robôs cirúrgicos e dispositivos de realidade virtual para controlar os instrumentos cirúrgicos. A telecirurgia é usada principalmente em áreas remotas ou em situações de emergência, onde o acesso é complicado e pode ser limitado.

Teletriagem

Esta modalidade de telemedicina envolve a triagem remota de pacientes para determinar a gravidade de sua condição médica e direcioná-los para o tratamento adequado. A teletriagem pode ser feita por telefone ou videoconferência e é especialmente útil em situações de crise, como desastres naturais ou pandemias.

Teleconsultoria

Permite que médicos especialistas forneçam orientação e conselhos sobre o tratamento de pacientes em outras localidades. A teleconsultoria é particularmente útil em áreas remotas onde o acesso a especialistas é limitado ou em situações de emergência, onde a consulta de um especialista é necessária rapidamente.

Principais vantagens da telerradiologia

As vantagens da telerradiologia são inúmeras para os pacientes e para o gestor dos serviços de saúde, seja de hospital, clínica ou consultório médico, tais como:

  • Acesso a serviços especializados que não estão disponíveis em sua região;
  • Obtenção de laudos rápidos, aumentando a eficiência e resolutividade do serviço;
  • Aumento da disponibilidade  de prestação de serviço, podendo ser 24h;
  • Redução de custos, já que não existe ociosidade do médico;
  • Não há vínculo empregatício;
  • Maior facilidade e segurança para armazenar os dados do paciente na nuvem;
  • Mais transparência e confiabilidade administrativa;
  • Melhor gestão de recursos.

Ou seja, a telerradiologia ajuda a oferecer um serviço de melhor qualidade, mais ágil e confiável.

telerradiologia

Segundo o estudo “O perfil do médico especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem no Brasil”, desenvolvido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), a maior densidade de especialistas em Radiologia e Diagnóstico por imagem é no estado de São Paulo e no Distrito Federal, enquanto a menor densidade é no Acre e em Roraima. 

O estudo também indica que apenas 26% dos radiologistas brasileiros estão localizados fora das capitais e regiões metropolitanas, dificultando ainda mais o acesso à saúde por pessoas que vivem em áreas mais afastadas. Esses resultados mostram que tanto os pacientes quanto os médicos e gestores podem se beneficiar da telerradiologia.  

Além disso, para o próprio médico, a emissão de laudos à distância permite ampliar a demanda de serviços sem a necessidade de novos investimentos em estrutura física ou perda de tempo com locomoção. 

Por fim, para o paciente a telerradiologia tem como principal vantagem a possibilidade de obter laudos e direcionamentos médicos de especialistas que estão geograficamente distantes, inclusive em casos de doenças raras ou complicadas ou quando há a necessidade de solicitar uma segunda opinião. 

Como instalar a telerradiologia em um centro de saúde?

Para instalar a telerradiologia em um centro de saúde, é preciso seguir algumas etapas:

  • Compreender o serviço

O primeiro passo é se informar sobre todos os benefícios que esse tipo de serviço oferece, bem como entender qual a estrutura tecnológica necessária para fazer a implementação. Para isso, basta contatar um serviço especializado em telerradiologia e solicitar uma reunião e orçamento.

  • Conhecer a empresa que será contratada

Dado que os objetivos dessa tecnologia é garantir o acesso a especialistas que vão melhorar o serviço oferecido pelo centro de saúde e, concomitantemente, reduzir os custos, é preciso certificar-se de que está contratando uma empresa séria – independente do local físico em que ela se encontra – com profissionais capacitados e com experiência nesse tipo de prestação de serviço.

  • Preparar a estrutura adequada

A estrutura necessária para instituir a telerradiologia inclui equipamentos radiológicos digitais ou digitalizados, um computador com conexão com a internet de banda larga. Além disso, é recomendado que o local utilize ferramentas de prontuário eletrônico para que as informações sejam mais facilmente integradas.

  • Definir o sistema que será operado

Para a transmissão das imagens à equipe de telerradiologia é recomendado que se utilize um Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens, o PACS, da sigla em inglês de Picture Archiving and Communication System. A imagem deverá ser enviada no formato DICOM, que é o padrão para imagens médicas, O sistema poderá ser com instalação local ou em nuvem e existem diversos fornecedores no mercado.  

  • Criar um protocolo

Tanto o processo de envio da imagem, do contato com o especialista e do recebimento e processamento do laudo, devem fazer parte de um protocolo específico do centro de saúde, seja para casos ambulatoriais, seja para urgências e emergências.

  • Treinar e capacitar as equipes

Toda a equipe médica do centro de saúde deve compreender a importância dessa implementação e ser capacitada tanto quanto ao uso das tecnologias, quanto aos protocolos do serviço.

  • Monitorar o serviço

Por fim, o monitoramento da telerradiologia deve ser feito periodicamente para obter os melhores resultados que o serviço pode oferecer e explorar ao máximo os benefícios que essa tecnologia disponibiliza.

Por fim, é preciso atentar-se às normas instituídas pelo Conselho Federal de Medicina na resolução nº 2.107/2014, que incluem:

  • O paciente deve autorizar a transmissão das imagens e dados;
  • O envio das imagens deve ser acompanhada de dados clínicos do paciente;
  • A responsabilidade do atendimento cabe ao médico que está conduzindo o caso do paciente, sendo o radiologista que emitiu o laudo solidário nessa responsabilidade;
  • Em casos de emergência, quando não houver especialista no estabelecimento de saúde, a telerradiologia pode ser utilizada como suporte diagnóstico à distância.

Modalidades de exames disponíveis na telerradiologia

Ainda segundo a resolução do Conselho Federal de Medicina, a telerradiologia abrange uma gama de modalidades de exames de imagem, desde os mais simples, como a radiografia, até a ressonância magnética, como será visto a seguir.

telediagnóstico

Laudo à distância de Raio-X

A Radiografia (Raio-X) é um dos exames de imagem mais solicitados em todos os serviços de saúde, seja na atenção primária, secundária ou terciária, pois tem baixo custo e ajuda a definir diagnósticos e guiar condutas em algumas das condições médicas mais prevalentes, principalmente nos traumas e algumas doenças respiratórias. O exame pode ser feito em diferentes partes do corpo e com diferentes incidências dos raios para evitar a sobreposição de imagens. 

As principais modalidades de exames de radiografia são:

  • Raio-X convencional: as radiações ionizantes passam pelo corpo e a diferença de densidade das estruturas permite formar uma imagem em que se identifica os ossos e partes moles do trajeto;
  • Raio-X contrastado: para aumentar a sensibilidade da radiografia, pode-se injetar uma substância contrastada no paciente, que por ser radiopaca torna-se mais densa que os tecidos circundantes e, consequentemente, mais visível na imagem que se formará. Esse tipo de exame pode ser usado para diagnosticar problemas do trato gastrointestinal, sistema urinário e vascular.
  • Raio-X OIT: essa modalidade de exame é destinada ao acompanhamento de doenças relacionadas ao trabalho, e recebe esse nome porque a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estabeleceu as normas que devem ser seguidas para realização e análise do exame. 

Laudo à distância de Mamografia

A Mamografia é o exame de imagem realizado em todo o mundo para rastrear o câncer de mama, pois seus resultados permitem identificar se há alguma massa ou estrutura que deve ser investigada mais a fundo com a ultrassonografia ou biópsia, bem como ajuda a descartar casos negativos. Ou seja, é um exame de triagem.

Esse tipo de técnica utiliza raios-X de baixa penetrância e pode ser dividida em dois tipos: a mamografia convencional (2D) e a mamografia digital (3D). A 2D envolve a captura de duas imagens da mama, uma de cima para baixo e outra de lado a lado, utilizando raios-X para detectar possíveis anomalias nos tecidos mamários. Já na mamografia 3D a máquina gera várias imagens da mama a partir de diferentes ângulos, permitindo que o médico visualize camadas individuais do tecido mamário em detalhes.

Laudo à distância de Tomografia Computadorizada

A Tomografia Computadorizada (TC) também é um exame de imagem baseado na emissão de raios-x, mas em vez de gerar uma imagem plana a partir da emissão dos raios em apenas uma incidência, ela permite obter milhares de imagens combinadas para gerar uma visualização muito mais detalhada do corpo humano. Isso é possível por o paciente ser posicionado em um “anel” emissor de raios-x. 

Pode-se agrupar os exames em 4 grandes grupos ou subespecialidades.

  • Neurorradiologia: o especialista utiliza a TC para avaliar alterações em todo o sistema nervoso, mas principalmente no encéfalo e na medula espinhal. Assim, é possível detectar doenças vasculares (como o AVC), doenças neurodegenerativas, tumores, hemorragias, lesões traumáticas e mais. A neurorradiologia é também de extrema importância para o planejamento cirúrgico.
  • Cabeça e pescoço: essa subespecialidade da radiologia faz uso da TC para analisar traumas e lesões de toda a cabeça e pescoço, que podem indicar desde destruição óssea por agentes infecciosos até fraturas e tumores.
  • Musculoesquelético: a TC é usada para avaliar as articulações, ossos, músculos e tecidos moles de todo o corpo em busca de fraturas, rupturas musculares, degeneração articular e outras condições. Além disso, a TC pode ser usada para orientar a aplicação de medicamentos em áreas específicas, como as injeções intra-articulares e punções para tratamento.
  • Medicina interna: na medicina interna, a TC é frequentemente usada para avaliar casos complicados e raros que comprometem quaisquer sistemas do corpo humano e assim detectar anomalias, como tumores, aneurismas, cálculos renais, obstruções intestinais e outras condições. Também é usada para monitorar a progressão de certas condições, como o câncer.

Laudo à distância de Ressonância magnética

A Ressonância Magnética (RM) é um exame de imagem de altíssima qualidade, e que garante segurança ao paciente. O equipamento é parecido com o da TC, mas em vez de emitir raios-x ele usa campos magnéticos e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos órgãos internos. Assim como a TC, a ressonância magnética pode ser mais bem explorada pelos especialistas da neurorradiologia, cabeça e pescoço, sistema musculoesquelético e na medicina interna. Porém, ganha ainda mais valor na área da oncologia, visto que ajuda a melhor identificar a extensão das massas e localizar metástases sem precisar submeter o paciente aos efeitos danosos do raio-x.

Laudo à distância de Densitometria óssea

A Densitometria Óssea é um exame de imagem que mede a densidade mineral óssea (DMO) em áreas específicas do corpo, como a coluna vertebral, o quadril e o antebraço, permitindo assim avaliar a saúde óssea e identificar o risco de fraturas e osteoporose. Por isso, é frequentemente solicitada para mulheres na pós-menopausa e homens com mais de 50 anos de idade, que correm maior risco de desenvolver osteoporose. 

O exame também pode ser indicado para pessoas com outros fatores de risco para a osteoporose, como o uso prolongado de corticosteróides, histórico familiar de fraturas e baixa ingestão de cálcio e vitamina D.

Tendências para o futuro da Radiologia

Cada vez mais as técnicas de Diagnóstico por Imagem se desenvolvem e ajudam a diagnosticar e tratar doenças que passariam anteriormente despercebidas. Nesse sentido, o futuro da radiologia é promissor tanto para os médicos quanto para os pacientes, sendo que a telerradiologia faz parte dessas perspectivas.

Jornada de digitalização

A jornada de digitalização é o processo pelo qual as empresas de todos os setores passam para se tornar digitais. Cada ramo do mercado tem suas demandas e necessidades específicas, podendo incluir desde a implantação de sistemas de gerenciamento de dados até o uso de inteligência artificial. Ou seja, a jornada de digitalização de cada empresa deve ser individualizada conforme suas necessidades.

Assim, os hospitais e centros de saúde de todo o Brasil também enfrentam há anos suas próprias jornadas de digitalização. Afinal, cada vez mais utilizam-se prontuários digitais, sistemas de telecomunicação com pacientes e as prescrições digitais, que podem ser enviadas diretamente ao paciente em qualquer lugar do mundo, tendo a mesma validade que um receituário manual.

Nesse cenário, a telerradiologia é uma das diversas tecnologias que ajudam os hospitais e clínicas a melhorar a qualidade do atendimento ao paciente, otimizar processos, aumentar a eficiência e reduzir custos. 

Telerradiologia

O CBR reforça que essa forma de telemedicina é uma estratégia extremamente valiosa principalmente para que os serviços de saúde de todo o território nacional possam “contornar” a ausência de radiologistas em determinadas regiões, bem como para obter diagnósticos mais precisos com especialistas.

É válido reforçar que a telerradiologia tem seu valor quando os laudos e pareceres dos especialistas são analisados por médicos e outros profissionais capacitados para correlacionar os achados de imagem à história clínica do paciente. Ou seja, embora o maior beneficiado seja, de fato, o paciente, a telerradiologia não deve ser utilizada como recurso isolado pelo próprio paciente.

Inteligência artificial (IA)

Um dos principais pontos da agenda da evolução da radiologia neste século, segundo o próprio CBR, é a inteligência artificial, que possivelmente terá muito a agregar principalmente para a medicina diagnóstica. Porém, o caminho ainda é longo para que a IA consiga interpretar os exames de imagem adequadamente e conceder diagnósticos precisos, mas certamente nos próximos anos essa tecnologia será parte da realidade dos radiologistas.

Impressão 3D

A tecnologia de impressão 3D é outro desenvolvimento empolgante que está remodelando o cenário da radiologia. Essa técnica inovadora pode transformar imagens digitais de tomografias computadorizadas (TC) ou ressonâncias magnéticas (RMs) em modelos físicos tridimensionais. Esses modelos fornecem aos cirurgiões uma representação tátil e proporcional da anatomia do paciente, melhorando assim o planejamento cirúrgico e os resultados para o paciente. Além disso, a impressão 3D se mostrou uma ferramenta inestimável na educação médica, permitindo que os estudantes estudem as estruturas anatômicas em detalhes.

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